segunda-feira, maio 31, 2004

Hoje é seu dia ...

PARABÉNS PARA MIM!

"E viva eu!" :P~

Para mim, o dia do aniversário é, sob alguns aspectos, um dia como outro qualquer. Normalmente, perguntam: "como você se sente mais velho?"
Bom, é uma pergunta difícil de responder, por que envelhecemos quase o mesmo tanto todos os dias, e comparando com ontém, eu não me sinto lá muito diferente.
Se a idéia é comparar com o ano passado, bom, um ano é pouco tempo p/ fazer alguma diferença significativa, e ao mesmo tempo, é muito tempo p/ que eu lembre, por exemplo, como me sentia no aniversário passado.

Por outro lado, uma grande diferença, ao menos para mim, é que eu não costumo pensar senão superficialmente sobre estas coisas em nenhum outro dia do ano. Aniversário acaba sendo um período de reflexão.

Que fiz eu até agora? Que espero do futuro? Que penso do mundo? Quem sou, em última instância?
Me sinto o egocentrico fazendo estas perguntas. Pelo menos, ao contrário dos falantes da lingua inglesa, não escrevemos o "eu" em maiusculas.

Mas o fato é que aquele que não se conhece, nem minimamente, é um escravo das circunstâncias. Ou vai ser guiado pelos seus medos, seus preconceitos, pelo improviso ou pelos demais seres, irrefletidamente.

Quando vejo de um lado a complexidade humana, a riqueza dos caracteres psicológicos, a capacidade de construir e de amar, e no outro extremo, os seus opostos, não posso deixar de me perguntar: quem somos nós?

Viver não é fácil. E provavelmente não deva ser.

Por isto, e como forma de provocação, faço a seguinte pergunta, que quem se interessar em responder pode deixar nos comentários clicando aí embaixo: O que é felicidade para você?
Me abstenho de dar a minha versão. Consumiria pelo menos uma página e não estou a fim ... por enquanto :P

Sem palavras

Hoje descobri que o orkut tem alguma utilidade e tive uma grande surpresa. Um colega de escola ainda do primeiro grau, que não vejo há mais de uma década, me achou por lá. Grande André, tive um pequeno-gigante flashback agora.

Ah, antes que eu esqueça (sim, eu esqueço, e frequentemente), hoje é meu níver. Estou completando 23+1 anos. As piadinhas eu mesmo faço, ok? :-)

Vou dormir, é tarde pacas, e amanhã (quero dizer, hoje!) o dever me chama. Ótima semana p/ as poucas almas boas (e com tempo livre) que aparecem aqui de vez em quando, ainda que alguns não deixem comentários p/ que eu saiba quem são (não estou querendo forçar nada, deixem quando e se quiserem).


quarta-feira, maio 26, 2004

Boa noite

Apenas a frase do dia, p/ não esquecer:

"If the fool would persist in his folly he would become wise." -- William Blake

Tinham outras, mas vou ter que lembrar delas outra hora :-)

domingo, maio 23, 2004

The rising tide

Então... As vezes mudanças na rotina são boas, as mais das vezes são mesmo necessárias, até por que nem sempre dependem de nós. Apenas acontecem.

Estava aqui pensando como a liberdade e a responsabilidade são interdependentes. Se você tem liberdade de escolher entre fazer algo ou não, é responsável pelas consequências (ainda que a maioria de nós goste de esquecer ou negar este aspecto). E sendo assim, não temos responsabilidade quando não podemos exercer nossas escolhas.

Parece simples, mas o fato é que nós, os seres humanos, somos criaturas engraçadas. Gostamos de enganar, aos outros e a nós mesmos, jogamos contra nossas próprias crenças, quaisquer que sejam. Mais engraçado ainda é que nós podemos, mas ai de quem tentar fazer a mesma coisa conosco. Somos sofistas declarados para nós mesmos e ocultos ao resto do mundo.

Dois pesos, duas medidas. Isto não define nossas vidas, felizmente, mas influência de forma tão patente e tão sutil que seguimos, jogando nossos jogos, na incerteza não apenas de perder ou ganhar, mas na inconsciente incerteza de que, em ganhando, não perderíamos, ou vice-versa. Nem sempre sabemos o que é melhor para nós. Não gostamos de ver isto. Semelhante a crianças, colocamos nosso achar antes do nosso pensar, e nosso desejar antes do nosso querer. Brincamos com nossos jogos e não queremos que nos acordem.

Felizmente, existem as excessões. Todos nos julgamos mais ou menos como fossemos excessões. Mas ninguém quer pagar o preço de sê-lo de fato. Só queremos ser normais. E nossos narizes não crescem como acontecia ao pinóquio. Ao invés disto, temos câncer.


My mother always talked to me a lot about the sky. She liked to watch the clouds in the day and the stars at night, especially the stars. We would play a game sometimes, a game called "What's beyond the sky". We would imagine darkness or a blinding light or something else that we didn't know how to name. But of course, that was just a game. There's nothing beyond the sky. The sky just is, and it goes on and on... and we play all of our games beneath it.

terça-feira, maio 18, 2004

Nada a declarar

Há um movimento estrondoso, um redemoinho de idéias, coisas acontecem aqui e ali, e eu, ainda assim, nada tenho a declarar.

Meu blog está abandonado.


Vamos fazer assim. Por enquanto não tou com ânimo para escrever aqui, mas daqui uns dias, com sorte, eu inauguro outra fase expressiva.


Boa semana p/ vocês

domingo, maio 09, 2004

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