sábado, abril 08, 2006

Do amigo

Não sou a inocência ou a culpa
Nem água da lagoa ou da chuva;
Não sou a verdade ou a mentira.

Não sou teu destino ou a fé
Nem o vento ou a brisa;
Não sou o que se vai,
Nem o que fica.

Sou teu amigo de toda hora
Que está em teu coração,
Quando ri, e quando chora;
Quando vem, ou quando vai...

Quando contempla a chuva ou a brisa,
Quando pensa no destino;
Quando lembra que tem fé
Ou quando de tudo isto esquece.

Nada sou, nada fui
Mas quando teus olhos sorriem
Como fosse eu,
E eu o sou,
Este que te escreve:
- Teu amigo de toda hora;

Que está quando não pode estar,
Que o tempo não carrega e a distância não apaga;

Quando o vento leva a chuva, que toca a lagoa
- Ou quando ri e quando chora;

Sou teu amigo de toda hora,
Sou sem verdade e sem mentira,
Em teu futuro e em teu passado;

Ou quando ri,
E quando chora.

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