quinta-feira, setembro 28, 2006

Eu que vos amo

Eu, que vos amo...
E o faço assim, de sobremodo irrestrito;
Com apreço infinito.

Eu, que vos amo
De todo modo incondicional,
De amor mesmo colossal,
Eu que o sei e que o sou.

Eu que vos amo, tal qual vós sois,
Não vos peço que compreendam,
Não vos peço que m'aceitem.

Amo-vos até o modo aquele
Pelo qual entrais em variadas confusões,
E a baderna que fazeis,
Na reviravolta que criais,
Delas tentando libertar-vos.

Amo-vos no modo como amais a vida,
Ainda não na compreendendo,
Mas amam-lha 'inda assim,
Igual a como amo eu a vós.

Amo-vos cada qual tal qual sois,
Uns que sorriem nas batalhas,
Outros que choram 'té nas alegrias;
Cada um de vós é um universo.

Amo-vos com o melhor de mim,
E que é o melhor de mim,
De toda a criação,
Senão vós mesmos?

Amai comigo,
Que de primeiro me faço último,
De evidente, me faço oculto,
Para que vivais com liberdade,
Adqurindo, dia a dia,
O conceito de responsabilidade.

Não vos sintais a sós,
Desamparados ou vilipendiados.
O que tens é o que construís,
Ontém como hoje,
Com o poder de vossas mãos.

Apenas vos posso dar o sol,
Apenas vos dou a lua,
Além da terra e tudo nela,
E por amor, grande amor,
Eu. dou a vida.

E cá assino apenas,
Com alegria e singeleza,
Apenas assim, nas palavras:
Eu, eu que vos amo...

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