terça-feira, novembro 27, 2007

Define-te

Nem o teu pai, nem a tua mãe;
Ou teu filho, ou teu irmão.
Nem os tios, avós, ou bisavô.

Nem a tua profissão,
Ou os teus amigos;
Tua escolaridade, ou teu cônjuge;
Nem mesmo teu próximo.

Nem a cidade em que nasceste,
Nem o bairro em que cresceste.
Nem o continente donde vives,
Nem o planeta em que laboras.

Nem o que pensam de ti,
Ou o que não pensam.

Ninguém ou coisa alguma pode definir-te.
Nada pode limitar as tuas possibilidades.

Se é bem verdade que o solo fornece os nutrientes necessários à germinação da semente, e sua transmutação em planta, não é menos verdade que os potenciais necessários à este processo tem sua origem e ação não nos agentes externos que colaboram, mas na intimidade da constituição da própria semente.

É bem verdade que os recursos ao crescimento são indispensáveis, mas sem a vontade a dirigi-los, constituem-se em elementos inertes, incapazes de liberarem a energia que aprisionam em seus potenciais, permanecendo latente, aguardando oportunidade.

Apesar da imensa importância de todos estes recursos externos combinados, e talvez da improbabilidade de, sem eles, chegar-se ao objetivo, toda realização grandiosa se daria ainda que com a falta de um ou poucos destes elementos, sem grandes perdas ao resultado da obra. Mas se a vontade que a impele falisse, fatalmente seguir-se-ia a falência da própria obra.

Define-te, pois, em tuas possibilidades criadoras e construtivas, e encontrarás os recursos para executar a obra do teu próprio crescimento, bem como a do meio em que te encontras.

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