segunda-feira, dezembro 11, 2006

"E não tenho pena de ninguém"

Quando sofres, não tenho pena de ti.

Como lhe tenho afeto, gostaria, é verdade, que não tivesses de enfrentar dificuldades extremas, que nos chegam a todos, eventualmente.

Ocorre que confio em tua capacidade de as superar, e resta-me a certeza de que delas acabas tirando proveito, algum aprendizado que, se não te impulsionas à frente, ao menos te impedes de tombar, mais a frente, ante dificuldade de igual grau; É o prêmio da experiência.


Não posso impedir meu coração de compartilhar de tuas dores, quando este chega a saber da dificuldade de tuas provas, porém, 'inda assim, não sinto pena.

Sei que sairás mais forte da experiência, como aliás, tens saído, quase sempre, quando não te desesperas nem te revoltas.

Não lhe tenho pena, é verdade.
Lhe tenho afeto, lhe tenho amor.

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