Na minha série de posts sobre o fantasma da ópera, que eu prometi encerrar, faltou pelo menos um vídeo relevante:
You were once
My one companion ...
You were all
That mattered ...
You were once
A friend and father -
Then my world
Was shattered
Wishing you were
Somehow here again
Wishing you were
Somehow near
Sometimes it seemed
If I just dreamed,
Somehow you would
Be here
Wishing I could
Hear your voice again
Knowing that I Never would
Dreaming of you
Won't help me to do
All that you dreamed
I could
Passing bells
And sculpted angels,
Cold and monumental,
Seem, for you,
The wrong companions
You were warm and gentle
Too many years
Fighting back tears
Why can't the past
Just die?
Wishing you were
Somehow here again
Knowing we must
Say goodbye
Try to forgive!
Teach me to live!
Give me the strength
To try!
No more memories,
No more silent tears!
No more gazing across
The wasted years!
Help me say
Goodbye.
"Ande no peito escondida, Dentro n'alma sepultada; De mim só seja chorada, De ninguém seja sentida. Ou me mate ou me dê vida, Ou vida triste ou contente; Não na saiba toda a gente."
terça-feira, dezembro 25, 2007
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões
domingo, dezembro 23, 2007
Xmas bells
Some ask santa for toys
Girls wants dolls
Boys wants cars.
Some people likes xmas trees,
Other like Christmas bells,
While I, for myself, only want kristen bell :-)
(tolo, eu sei, mas não resisti).
Girls wants dolls
Boys wants cars.
Some people likes xmas trees,
Other like Christmas bells,
While I, for myself, only want kristen bell :-)
(tolo, eu sei, mas não resisti).
terça-feira, novembro 27, 2007
Define-te
Nem o teu pai, nem a tua mãe;
Ou teu filho, ou teu irmão.
Nem os tios, avós, ou bisavô.
Nem a tua profissão,
Ou os teus amigos;
Tua escolaridade, ou teu cônjuge;
Nem mesmo teu próximo.
Nem a cidade em que nasceste,
Nem o bairro em que cresceste.
Nem o continente donde vives,
Nem o planeta em que laboras.
Nem o que pensam de ti,
Ou o que não pensam.
Ninguém ou coisa alguma pode definir-te.
Nada pode limitar as tuas possibilidades.
Se é bem verdade que o solo fornece os nutrientes necessários à germinação da semente, e sua transmutação em planta, não é menos verdade que os potenciais necessários à este processo tem sua origem e ação não nos agentes externos que colaboram, mas na intimidade da constituição da própria semente.
É bem verdade que os recursos ao crescimento são indispensáveis, mas sem a vontade a dirigi-los, constituem-se em elementos inertes, incapazes de liberarem a energia que aprisionam em seus potenciais, permanecendo latente, aguardando oportunidade.
Apesar da imensa importância de todos estes recursos externos combinados, e talvez da improbabilidade de, sem eles, chegar-se ao objetivo, toda realização grandiosa se daria ainda que com a falta de um ou poucos destes elementos, sem grandes perdas ao resultado da obra. Mas se a vontade que a impele falisse, fatalmente seguir-se-ia a falência da própria obra.
Define-te, pois, em tuas possibilidades criadoras e construtivas, e encontrarás os recursos para executar a obra do teu próprio crescimento, bem como a do meio em que te encontras.
Ou teu filho, ou teu irmão.
Nem os tios, avós, ou bisavô.
Nem a tua profissão,
Ou os teus amigos;
Tua escolaridade, ou teu cônjuge;
Nem mesmo teu próximo.
Nem a cidade em que nasceste,
Nem o bairro em que cresceste.
Nem o continente donde vives,
Nem o planeta em que laboras.
Nem o que pensam de ti,
Ou o que não pensam.
Ninguém ou coisa alguma pode definir-te.
Nada pode limitar as tuas possibilidades.
Se é bem verdade que o solo fornece os nutrientes necessários à germinação da semente, e sua transmutação em planta, não é menos verdade que os potenciais necessários à este processo tem sua origem e ação não nos agentes externos que colaboram, mas na intimidade da constituição da própria semente.
É bem verdade que os recursos ao crescimento são indispensáveis, mas sem a vontade a dirigi-los, constituem-se em elementos inertes, incapazes de liberarem a energia que aprisionam em seus potenciais, permanecendo latente, aguardando oportunidade.
Apesar da imensa importância de todos estes recursos externos combinados, e talvez da improbabilidade de, sem eles, chegar-se ao objetivo, toda realização grandiosa se daria ainda que com a falta de um ou poucos destes elementos, sem grandes perdas ao resultado da obra. Mas se a vontade que a impele falisse, fatalmente seguir-se-ia a falência da própria obra.
Define-te, pois, em tuas possibilidades criadoras e construtivas, e encontrarás os recursos para executar a obra do teu próprio crescimento, bem como a do meio em que te encontras.
segunda-feira, julho 16, 2007
Homenagem Quase Anônima.
Clara Pedra,
Pedra Clara.
Não é todo dia que encontramos
A simpatia e a humildade
Disfarçada em meio ao brilho
Do estrelato e da vã fama.
Vã pois passageira,
Pois quando em reconhecimento
É nobre e bem vinda,
Como provaste com teus passos
De pequena grande estrela
Possa o céu te iluminar
E os passos à frente, abençoar;
E nesta longa estrada,
Teus passos pequeninos, te levar
Ao destino que sonhar.
Com tua voz libertas
As melodias sinceras
Do coração de moça forte
E nos faz também sonhar
Que dos frutos desta terra
Também nós outros possamos brilhar
Cada um em seu próprio espaço
Sem a ninguém vilipendiar
Clara Pedra,
Pedra Clara,
Possa em poucas palavras,
O teu caminho acarinhar.
Pedra Clara.
Não é todo dia que encontramos
A simpatia e a humildade
Disfarçada em meio ao brilho
Do estrelato e da vã fama.
Vã pois passageira,
Pois quando em reconhecimento
É nobre e bem vinda,
Como provaste com teus passos
De pequena grande estrela
Possa o céu te iluminar
E os passos à frente, abençoar;
E nesta longa estrada,
Teus passos pequeninos, te levar
Ao destino que sonhar.
Com tua voz libertas
As melodias sinceras
Do coração de moça forte
E nos faz também sonhar
Que dos frutos desta terra
Também nós outros possamos brilhar
Cada um em seu próprio espaço
Sem a ninguém vilipendiar
Clara Pedra,
Pedra Clara,
Possa em poucas palavras,
O teu caminho acarinhar.
quinta-feira, junho 28, 2007
Os Fins e os Meios
Entendendo fim como um objetivo qualquer a ser alcançado, e meio como tudo aquilo utilizado para atingir este fim, nos deparamos com as mais diversas situações e interpretações desta relação de causalidade.
O italiano Machiavel (Niccolò Machiavelli) declara, em "O Príncipe", que os fins justificam os meios, sugerindo que na busca de um objetivo pretensamente nobre, seria lícito usar-se de meios que não poderiam ser classificados da mesma forma. Justiça seja feita, esta seria uma generalização induzida do que Machiavel quis afirmar, e, segundo J.J. Rousseau, na verdade teria ele (Machiavel) pretendido desmascarar a hipocrisia de que usam os governantes na tentativa de ampliar e preservar o poder de que desfrutam. Noutras palavras, o escrito de Machiavel seria uma brilhante e rara obra de cinismo.
Há interpretações divergentes, mas deixemos Machiavel e Rousseau pra lá e voltemos ao assunto, antes que fiquemos só na política e eu me veja tentado a colocar o Lula no meio da história, o que retiraria dela qualquer aspecto positivo que eventualmente eu conseguisse implantar.
O que quero dizer é que vejo as coisas sob outro ponto de vista. Não nego que em determinadas situações atípicas, e a exclusivo critério de cada um, nos julguemos diante da necessidade, ainda que questionável, de extrapolar os meios, especialmente as formalidades, para atingir um fim que reclame uma direção mais enérgica ou imediata.
Não convém porém tomar a excessão pela regra, quando, em verdade, um fim grandioso reclama meios adequados, elevados, nobres, e não raro, quase impossíveis de serem encontrados em circunstâncias corriqueiras.
O trato com as melhores coisas da vida, mais próximas do ideal de pureza, beleza e perfeição que cada um de nós possuí (das mais variadas, e, não raro, distorcidas formas), deve ser igualmente o mais próximo do que podemos conceber como perfeição.
Exemplos se fazem necessários. Se nos dispomos a auxiliar alguém que nos é caro e que se encontre momentaneamente em dificuldade de qualquer ordem, mas ao nos dirigirmos a este propósito, o fazemos com aspereza e sem a consideração que a situação reclama, corremos o risco de, além de não conseguirmos nosso intento, piorarmos a situação.
Já diz-se popularmente que a intenção não basta, aliás, expressa-se isto muito bem pela figura de que "de boas intenções o inferno está cheio".
Para que o exemplo não fique apenas na moral, donde aliás ele se mostra em plenitude, simplifiquemos com outra situação. Em nossa profissão, seja ela qual for, se demandamos realizar algum feito, mas empregamos a ferramenta ou o método inadequado, podemos não ter sucesso na função, ou podemos realizar o ato a um custo incompatível com a necessidade ou com efeitos colaterais igualmente custosos. Por exemplo, imagine um relojoeiro que tentasse calibrar um relógio suiço com uma marreta de pedreiro. Nada contra a marreta e menos ainda desejaria desmerecer a profissão do pedreiro, tão necessária quanto a do relojoeiro, ou ainda mais, se considerarmos que cada vez menos são fabricados bons relógios, que não sejam descartáveis. Mas para cada tarefa, faz-se necessário um método apropriado. As minúsculas e precisas ferramentas do relojoeiro teriam igualmente nenhuma serventia ao pedreiro.
Assim como "os efeitos guardam relação direta com a natureza das causas que os produzem", os métodos devem refletir a natureza dos fins a que se destinam.
Ao tentar exagerar a utilidade de um método, demovendo-o de onde ele é útil e tentando aplicá-lo onde ele não o é, criam-se grande parte das controvérsias de ordem filosófica, religiosa e mesmo algumas grandes discussões negativas, de cunho pessoal.
Louva-se muito a capacidade criativa de nosso povo, que diante da indisponibilidade de meios adequados, encontra "jeitinhos" para, usando-se das ferramentas imperfeitas que tenha a mão, atingir fins que seriam melhor executados com ferramentas mais apropriadas. E por "jeitinhos" me refiro a situações profissionais ou intelectuais, não ao "jeitinho" aplicado a subverter a lei e os costumes em proveito próprio, seguidores literais de Machiavel que muitos de nós ainda somos.
É inquestionável que a criatividade é um recurso poderoso e que pode (e deve) ser usado de forma benéfica, mas o uso de ferramentas inadequadas deveria ser uma excessão.
Talvez, de tanto tomar a excessão pela regra em matérias da vida prática, acabemos por considerar natural também fazer o mesmo na vida moral, e, especulo ainda, talvez daí ao estado de coisas que se discute hoje, a corrupção e a ausência de diretrizes seguras, não seja mais que um passo.
O ato de criar organização não deve tornar-se formalista e meticuloso, visando atender apenas à superfície, mas uma profunda e simples mudança no conteúdo, na essência, de modo a não ceder lugar ao mal hábito de entender excessões como regras, especialmente aquelas excessões que, numa sociedade realmente em linha com o progresso integral, não deveriam ser aceitas nem mesmo como excessões, menos ainda como regra geral.
O italiano Machiavel (Niccolò Machiavelli) declara, em "O Príncipe", que os fins justificam os meios, sugerindo que na busca de um objetivo pretensamente nobre, seria lícito usar-se de meios que não poderiam ser classificados da mesma forma. Justiça seja feita, esta seria uma generalização induzida do que Machiavel quis afirmar, e, segundo J.J. Rousseau, na verdade teria ele (Machiavel) pretendido desmascarar a hipocrisia de que usam os governantes na tentativa de ampliar e preservar o poder de que desfrutam. Noutras palavras, o escrito de Machiavel seria uma brilhante e rara obra de cinismo.
Há interpretações divergentes, mas deixemos Machiavel e Rousseau pra lá e voltemos ao assunto, antes que fiquemos só na política e eu me veja tentado a colocar o Lula no meio da história, o que retiraria dela qualquer aspecto positivo que eventualmente eu conseguisse implantar.
O que quero dizer é que vejo as coisas sob outro ponto de vista. Não nego que em determinadas situações atípicas, e a exclusivo critério de cada um, nos julguemos diante da necessidade, ainda que questionável, de extrapolar os meios, especialmente as formalidades, para atingir um fim que reclame uma direção mais enérgica ou imediata.
Não convém porém tomar a excessão pela regra, quando, em verdade, um fim grandioso reclama meios adequados, elevados, nobres, e não raro, quase impossíveis de serem encontrados em circunstâncias corriqueiras.
O trato com as melhores coisas da vida, mais próximas do ideal de pureza, beleza e perfeição que cada um de nós possuí (das mais variadas, e, não raro, distorcidas formas), deve ser igualmente o mais próximo do que podemos conceber como perfeição.
Exemplos se fazem necessários. Se nos dispomos a auxiliar alguém que nos é caro e que se encontre momentaneamente em dificuldade de qualquer ordem, mas ao nos dirigirmos a este propósito, o fazemos com aspereza e sem a consideração que a situação reclama, corremos o risco de, além de não conseguirmos nosso intento, piorarmos a situação.
Já diz-se popularmente que a intenção não basta, aliás, expressa-se isto muito bem pela figura de que "de boas intenções o inferno está cheio".
Para que o exemplo não fique apenas na moral, donde aliás ele se mostra em plenitude, simplifiquemos com outra situação. Em nossa profissão, seja ela qual for, se demandamos realizar algum feito, mas empregamos a ferramenta ou o método inadequado, podemos não ter sucesso na função, ou podemos realizar o ato a um custo incompatível com a necessidade ou com efeitos colaterais igualmente custosos. Por exemplo, imagine um relojoeiro que tentasse calibrar um relógio suiço com uma marreta de pedreiro. Nada contra a marreta e menos ainda desejaria desmerecer a profissão do pedreiro, tão necessária quanto a do relojoeiro, ou ainda mais, se considerarmos que cada vez menos são fabricados bons relógios, que não sejam descartáveis. Mas para cada tarefa, faz-se necessário um método apropriado. As minúsculas e precisas ferramentas do relojoeiro teriam igualmente nenhuma serventia ao pedreiro.
Assim como "os efeitos guardam relação direta com a natureza das causas que os produzem", os métodos devem refletir a natureza dos fins a que se destinam.
Ao tentar exagerar a utilidade de um método, demovendo-o de onde ele é útil e tentando aplicá-lo onde ele não o é, criam-se grande parte das controvérsias de ordem filosófica, religiosa e mesmo algumas grandes discussões negativas, de cunho pessoal.
Louva-se muito a capacidade criativa de nosso povo, que diante da indisponibilidade de meios adequados, encontra "jeitinhos" para, usando-se das ferramentas imperfeitas que tenha a mão, atingir fins que seriam melhor executados com ferramentas mais apropriadas. E por "jeitinhos" me refiro a situações profissionais ou intelectuais, não ao "jeitinho" aplicado a subverter a lei e os costumes em proveito próprio, seguidores literais de Machiavel que muitos de nós ainda somos.
É inquestionável que a criatividade é um recurso poderoso e que pode (e deve) ser usado de forma benéfica, mas o uso de ferramentas inadequadas deveria ser uma excessão.
Talvez, de tanto tomar a excessão pela regra em matérias da vida prática, acabemos por considerar natural também fazer o mesmo na vida moral, e, especulo ainda, talvez daí ao estado de coisas que se discute hoje, a corrupção e a ausência de diretrizes seguras, não seja mais que um passo.
O ato de criar organização não deve tornar-se formalista e meticuloso, visando atender apenas à superfície, mas uma profunda e simples mudança no conteúdo, na essência, de modo a não ceder lugar ao mal hábito de entender excessões como regras, especialmente aquelas excessões que, numa sociedade realmente em linha com o progresso integral, não deveriam ser aceitas nem mesmo como excessões, menos ainda como regra geral.
terça-feira, maio 15, 2007
Talvez amanhã
De repente bateu uma vontade de escrever, como antigamente. Me falta a inspiração, aquela espécie de chacoalhada nos neurônios, a inundação de idéias. Isto me falta.
Mas deu vontade de escrever. Escrever sobre coisas que as palavras não transcrevem muito bem. Eu sempre digo isso, e aqui já escrevi várias vezes, que há coisas que as palavras não traduzem.
Há coisas que as nossas melhores expressões não transmitem adiante, num determinado momento. Mas ignoramos se, algum dia, não teremos melhores capacidades de nos expressar, de fazer entender estas coisas, que sentimos e pensamos, para as quais palavras não foram feitas, ainda.
Por exemplo, eu pensava, e, de certa forma, sentia, como é difícil encontrar plenitude. Como a gente está sempre trocando de metas, correndo atrás de não-sei-quê, fazendo escolhas objetivas: optamos por determinada coisa, em detrimento de todo o mais. Bom, algumas pessoas conseguem balancear melhor seus interesses e afazeres. Eu não. Eu evito fazer escolhas firmes, mas quando as faço, as faço em detrimento de todo o resto, doa a quem doer. Na verdade, não é que eu queira adotar uma postura inconseqüente ou míope, é que eu me envolvo de tal maneira com os objetivos que imagino necessitem de toda a minha atenção, que acabo ficando só nisso, ou, ainda, só na idéia de que preciso focar, e acabo focando na idéia, e não no objeto dela.
(Confuso né. Mas eu avisei que não haviam palavras pra expressar com exatidão. Aliás, existem, mas eu não as possuo, ainda. Uma coisa de cada vez).
O que eu queria mesmo escrever era sobre as escolhas que a gente faz, as metas que a gente idealiza. Minha percepção da sociedade e de suas regras é que esta valoriza muito a objetividade. Valorizar muito as vezes é sobre-valorizar. Dizem que você tem que escolher um objetivo, digamos profissional, colocar a meta lá na frente, e se dirigir a ela como um motorista cego instruído a andar em linha reta (metáfora infeliz, traduzindo: como se devêssemos andar sempre em direção à meta, passando por cima de tudo o que estiver no caminho sem se aperceber disto, e ainda, não ter muita certeza de que caminho usar pra chegar até o pretenso destino; Desculpe, novamente, faltam-me as palavras).
Dentro do parágrafo acima, eu usei a expressão "dizem", quase me excluindo. Mas parte de mim percebe as coisas desta forma. Logo, me incluo, fazendo justiça.
Voltando ao tema, me parece que, agindo assim, de maneira super-objetiva, deixamos de apreciar o caminho. Só importa a meta. De repente, os fins justificam os meios, mas ainda que não chegue a tanto, passamos os dias correndo atrás de não sei quê (sim, eu sei, é a meta, e ela é isso: um não-sei-quê), e acabamos perdendo parte da diversão, que é o caminho.
Não defendo um retorno a subjetividade. Eu acho que ela existe em sobre-abundância até muito mais do que a objetividade ao extremo, aliás, é este o termo: extremo; São estes extremos que me irritam.
É preciso ter objetivos e metas, é preciso empenho, é preciso buscar. Mas é uma ilusão achar que isto nos põe no controle e que, uma vez a meta esteja atingida, tudo vai magicamente convergir para um estado qualquer de nirvana, e aqui não apelo ao conceito original exotérico, mas à sua extrapolação generalizada: para alguns, o nirvana é conseguir um monte de dinheiro.
Aí, de repente, "sucesso": nosso nirvana foi atingido, mas não nos sentimos melhores com isso. Ressentimos do que deixamos pra trás: dos anos de nossas vidas, da atenção que não pudemos (ou quisemos) dispensar aos que nos são (ou nos eram) tesouros, enfim, começamos a colher, tardiamente, a constatação daquela realidade de que o preço real de qualquer coisa, é a soma de tudo aquilo que abrimos mão para consegui-la.
Sinto saudades do tempo em que parecia haver, hmm, tempo, para todas as coisas. Nada era desesperador ou para ontém, simplesmente por quê poderia ser feito hoje com calma, senão amanhã, e a vida seguia seu curso, aproveitando o hoje, as surpresas que a vida trazia (e talvez ainda traga, sem apercebermo-nos).
A respiração era de quem respira o ar do momento, para manter-se, e hoje é a de quem aspira hoje a sua cota de ar de amanhã, tentando acelerar as coisas, fazer mais, como se, de repente, o mundo fosse acabar amanhã.
Idéias esparsas. Não, ainda não escrevo como ontém, talvez não mais escreva. O ontém é o ontém, e d'hoje, 'inda não sei.
Talvez na alvorada de dia claro, abençoado pela luz confortante e pela imagem das folhas nas ruas, voando em milhares ao vento sul, talvez, ah, talvez.
Talvez amanhã eu possa trazer ao hoje um pouco do que fui ontém.
Mas deu vontade de escrever. Escrever sobre coisas que as palavras não transcrevem muito bem. Eu sempre digo isso, e aqui já escrevi várias vezes, que há coisas que as palavras não traduzem.
Há coisas que as nossas melhores expressões não transmitem adiante, num determinado momento. Mas ignoramos se, algum dia, não teremos melhores capacidades de nos expressar, de fazer entender estas coisas, que sentimos e pensamos, para as quais palavras não foram feitas, ainda.
Por exemplo, eu pensava, e, de certa forma, sentia, como é difícil encontrar plenitude. Como a gente está sempre trocando de metas, correndo atrás de não-sei-quê, fazendo escolhas objetivas: optamos por determinada coisa, em detrimento de todo o mais. Bom, algumas pessoas conseguem balancear melhor seus interesses e afazeres. Eu não. Eu evito fazer escolhas firmes, mas quando as faço, as faço em detrimento de todo o resto, doa a quem doer. Na verdade, não é que eu queira adotar uma postura inconseqüente ou míope, é que eu me envolvo de tal maneira com os objetivos que imagino necessitem de toda a minha atenção, que acabo ficando só nisso, ou, ainda, só na idéia de que preciso focar, e acabo focando na idéia, e não no objeto dela.
(Confuso né. Mas eu avisei que não haviam palavras pra expressar com exatidão. Aliás, existem, mas eu não as possuo, ainda. Uma coisa de cada vez).
O que eu queria mesmo escrever era sobre as escolhas que a gente faz, as metas que a gente idealiza. Minha percepção da sociedade e de suas regras é que esta valoriza muito a objetividade. Valorizar muito as vezes é sobre-valorizar. Dizem que você tem que escolher um objetivo, digamos profissional, colocar a meta lá na frente, e se dirigir a ela como um motorista cego instruído a andar em linha reta (metáfora infeliz, traduzindo: como se devêssemos andar sempre em direção à meta, passando por cima de tudo o que estiver no caminho sem se aperceber disto, e ainda, não ter muita certeza de que caminho usar pra chegar até o pretenso destino; Desculpe, novamente, faltam-me as palavras).
Dentro do parágrafo acima, eu usei a expressão "dizem", quase me excluindo. Mas parte de mim percebe as coisas desta forma. Logo, me incluo, fazendo justiça.
Voltando ao tema, me parece que, agindo assim, de maneira super-objetiva, deixamos de apreciar o caminho. Só importa a meta. De repente, os fins justificam os meios, mas ainda que não chegue a tanto, passamos os dias correndo atrás de não sei quê (sim, eu sei, é a meta, e ela é isso: um não-sei-quê), e acabamos perdendo parte da diversão, que é o caminho.
Não defendo um retorno a subjetividade. Eu acho que ela existe em sobre-abundância até muito mais do que a objetividade ao extremo, aliás, é este o termo: extremo; São estes extremos que me irritam.
É preciso ter objetivos e metas, é preciso empenho, é preciso buscar. Mas é uma ilusão achar que isto nos põe no controle e que, uma vez a meta esteja atingida, tudo vai magicamente convergir para um estado qualquer de nirvana, e aqui não apelo ao conceito original exotérico, mas à sua extrapolação generalizada: para alguns, o nirvana é conseguir um monte de dinheiro.
Aí, de repente, "sucesso": nosso nirvana foi atingido, mas não nos sentimos melhores com isso. Ressentimos do que deixamos pra trás: dos anos de nossas vidas, da atenção que não pudemos (ou quisemos) dispensar aos que nos são (ou nos eram) tesouros, enfim, começamos a colher, tardiamente, a constatação daquela realidade de que o preço real de qualquer coisa, é a soma de tudo aquilo que abrimos mão para consegui-la.
Sinto saudades do tempo em que parecia haver, hmm, tempo, para todas as coisas. Nada era desesperador ou para ontém, simplesmente por quê poderia ser feito hoje com calma, senão amanhã, e a vida seguia seu curso, aproveitando o hoje, as surpresas que a vida trazia (e talvez ainda traga, sem apercebermo-nos).
A respiração era de quem respira o ar do momento, para manter-se, e hoje é a de quem aspira hoje a sua cota de ar de amanhã, tentando acelerar as coisas, fazer mais, como se, de repente, o mundo fosse acabar amanhã.
Idéias esparsas. Não, ainda não escrevo como ontém, talvez não mais escreva. O ontém é o ontém, e d'hoje, 'inda não sei.
Talvez na alvorada de dia claro, abençoado pela luz confortante e pela imagem das folhas nas ruas, voando em milhares ao vento sul, talvez, ah, talvez.
Talvez amanhã eu possa trazer ao hoje um pouco do que fui ontém.
quinta-feira, maio 03, 2007
Music of the Night
Acho que esta eu não postei ainda... Music of the night, vídeo-clip feito nos anos 80 como propaganda da peça.
E o fantasma saiu de cartaz em São Paulo ... Só por que eu queria ver de novo.
Bom, acredito que esta música encerra este capítulo no meu blog também... deve ser meu último post sobre o assunto, senão vai virar um fã clube de uma pessoa só ... :-)
E o fantasma saiu de cartaz em São Paulo ... Só por que eu queria ver de novo.
Bom, acredito que esta música encerra este capítulo no meu blog também... deve ser meu último post sobre o assunto, senão vai virar um fã clube de uma pessoa só ... :-)
Night time sharpens, Heightens each sensation Darkness awakes and stirs imagination Silently the senses abandon their defenses Helpless to resist the notes I write For I compose the music of the night Slowly Gently Night unfurls it's splendor, Grasp it, Sense it, Tremulous and tender Hearing is believing Music is deceiving Hard as lightning, soft as candle light Dare you trust the music of the night Close your eyes, For your eyes will only tell the truth, And the truth isn't what you want to see In the dark it is easy to pretend That the truth is what it ought to be Softly, Deftly Music shall caress you Hear it, feel it Secretly possess you Open up your mind, Let your fantasies unwind, In this darkness which you know you can not fight The darkness of the music of the night Close your eyes, Start a journey through a strange new world Leave all thoughts of the world you knew before, Close your eyes and let music set you free, Only then can you belong to me Floating, falling, sweet intoxication, Touch me, trust me, savor each sensation, Let the dream begin, Let your darker side give in, To the power of the music that I write, The power of the music of the night You alone can make My song take flight, Help me make The music of the night | O cair da noite aguça, intensifica cada sensação A escuridão desperta e agita a imaginação Em silêncio, os sentidos abrem mão de suas defesas É inútil resistir as notas que escrevo Pois eu componho a Música da Noite Vagarosa e gentilmente a noite descortina seu explendor Agarre-a, sinta-a, trêmula e carinhosa Ouvir é acreditar A música é enganadora Dura como relâmpago, leve como luz de velas Atreva-se a confiar na Música da Noite Feche seus olhos, Pois eles apenas mostrarão a verdade E a verdade não é o que desejas ver Na escuridão é fácil fingir Que a verdade é o que poderia ser Com suavidade e destreza A música deve te acarinhar Ouça, sinta Ela secretamente te possuir Abra sua mente, Deixe suas fantasias se soltarem Nesta escuridão que sabes não poder combater A escuridão da Música da Noite Feche os olhos, Comece uma jornada por um novo e estranho mundo Abandone os pensamentos do mundo que você conheceu antes Feche os olhos e deixe a música te libertar Somente então pertencerás a mim Flutuando e caindo, doce torpor, Me toque e confie em mim, aprecie cada sensação Deixe o sonho começar, Deixe o seu lado obscuro se entregar Ao poder da música que eu escrevo O poder da Música da Noite Você sozinha pode fazer Minha música alçar vôo, Ajude-me a fazer A Música da Noite. |
segunda-feira, abril 23, 2007
Roxette - Anyone
Anyone Who Have A Love Close To This
Knows What Im Saying
Anyone Who Wants A Dream To Come True
Knows How Im Feeling
All I Can Think Of Is You And Me
Doing The Things I Wanna Do
All I Imagine Is Heaven On Earth
I Know Its You
Anyone Who Ever Kissed In The Rain
Knows The Whole Meaning
Anyone Who Ever Stood In The Light
Needs No Explaining
But Everything More Or Less Appears So Meaningless
Blue And Cold
Walking Alone Through The Afternoon Traffic
I Miss You So
Knows What Im Saying
Anyone Who Wants A Dream To Come True
Knows How Im Feeling
All I Can Think Of Is You And Me
Doing The Things I Wanna Do
All I Imagine Is Heaven On Earth
I Know Its You
Anyone Who Ever Kissed In The Rain
Knows The Whole Meaning
Anyone Who Ever Stood In The Light
Needs No Explaining
But Everything More Or Less Appears So Meaningless
Blue And Cold
Walking Alone Through The Afternoon Traffic
I Miss You So
sábado, março 31, 2007
Learn to be Lonely
A música "Learn to be lonely", cantada por Minnie Driver. O vídeo clipe é uma montagem que achei no youtube.
Child of the wilderness Born into emptiness Learn to be lonely Learn to find your way in darkness Who will be there for you Comfort and care for you Learn to be lonely Learn to be your one companion Never dreamed out in the world There are arms to hold you? You've always known Your heart was on its own So laugh in your loneliness Child of the wilderness Learn to be lonely Learn how to love life that is lived alone Learn to be lonely Life can be lived Life can be loved Alone |
sexta-feira, março 30, 2007
I Dreamed a Dream
Esta música é de "Les Miserables", peça de teatro baseada em escrito homônimo de Victor Hugo, que também teve sua versão aqui no Brasil, mas que saiu de cartaz há alguns anos.
Obs: Nesta versão a interprete não canta o primeiro refrão.
There was a time when men were kind
When their voices were soft
And their words inviting
There was a time when love was blind
And the world was a song
And the song was exciting
There was a time
Then it all went wrong
I dreamed a dream in time gone by
When hope was high
And life worth living
I dreamed that love would never die
I dreamed that God would be forgiving
Then I was young and unafraid
And dreams were made and used and wasted
There was no ransom to be paid
No song unsung, no wine untasted
But the tigers come at night
With their voices soft as thunder
As they tear your hope apart
And they turn your dream to shame
He slept a summer by my side
He filled my days with endless wonder
He took my childhood in his stride
But he was gone when autumn came
And still I dream he'll come to me
That we will live the years together
But there are dreams that cannot be
And there are storms we cannot weather
I had a dream my life would be
So different from this hell I'm living
So different now from what it seemed
Now life has killed the dream I dreamed.
Música da Escuridão
Apresentação no Jô Soares de um trecho da versão brasileira do Fantasma da Ópera, em cartaz no teatro Abril, em São Paulo.
Esta música é a versão em português de "Music of the Night".
All I ask of you II
Já postei esta letra aqui (se não me engano) tempos atrás... mas agora vai com vídeo :-)
Raoul:
No more talk of darkness,
Forget these wide-eyed fears.
I'm here, nothing can harm you - my words will warm and calm you.
Let me be your freedom,
let daylight dry your tears.
I'm here with you, beside you,
to guard you and to guide you...
Christine:
Say you love me every waking moment,
turn my head with talk of summertime...
Say you need me with you now and always...
Promise me that all you say is true -
that's all I ask of you...
Raoul:
Let me be your shelter,
let me be your light.
You're safe:
No-one will find you -
your fears are far behind you...
Christine:
All I want is freedom,
a world with no more night...
and you, always beside me,
to hold me and to hide me...
Raoul:
Then say you'll share with me one love, one lifetime...
let me lead you from your solitude....
Say you need me with you here, beside you...
anywhere you go, let me go too -
Christine, that's all I ask of you...
Christine:
Say you'll share with me one love, one lifetime...
say the word and I will follow you...
Raoul & Christine:
Share each day with me,
each night,
each morning...
Christine:
Say you love me...
Raoul:
You know I do...
Raul & Christine:
Love me - that's all I ask of you...
Anywhere you go let me go too...
Love me - that's all I ask of you...
Raoul:
No more talk of darkness,
Forget these wide-eyed fears.
I'm here, nothing can harm you - my words will warm and calm you.
Let me be your freedom,
let daylight dry your tears.
I'm here with you, beside you,
to guard you and to guide you...
Christine:
Say you love me every waking moment,
turn my head with talk of summertime...
Say you need me with you now and always...
Promise me that all you say is true -
that's all I ask of you...
Raoul:
Let me be your shelter,
let me be your light.
You're safe:
No-one will find you -
your fears are far behind you...
Christine:
All I want is freedom,
a world with no more night...
and you, always beside me,
to hold me and to hide me...
Raoul:
Then say you'll share with me one love, one lifetime...
let me lead you from your solitude....
Say you need me with you here, beside you...
anywhere you go, let me go too -
Christine, that's all I ask of you...
Christine:
Say you'll share with me one love, one lifetime...
say the word and I will follow you...
Raoul & Christine:
Share each day with me,
each night,
each morning...
Christine:
Say you love me...
Raoul:
You know I do...
Raul & Christine:
Love me - that's all I ask of you...
Anywhere you go let me go too...
Love me - that's all I ask of you...
terça-feira, março 27, 2007
Bring the Boys Back Home!
Sábado agora (dia 24/04/2007) realizei um sonho de adolescente, ainda que de forma incompleta.
As 21 horas subia ao palco Roger Waters, ex-líder do grupo Pink Floyd, no estádio do Morumbi, em São Paulo, para um show que superou todas as minhas (já otimistas) expectativas.
A qualidade impecável da produção, os efeitos especiais, o telão mais fantástico que eu já vi (cuja iluminação e coloração pareciam tão naturais que acreditei estar vendo uma garrafa gigante no palco, e para minha surpresa, era uma imagem...), foram apenas acessórios para uma música perfeitamente executada.
Ainda estou em estado de êxtase, então não vou nem falar do porco.
Só sei que foi tudo fantástico, valeu cada centavo, e que espero ainda poder repetir a dose algum dia.
Eu mencionei acima: "ainda que de forma incompleta", pois o sonho mesmo era ver a formação completa da banda, com o velho gilmour fazendo os solos em comfortably numb e cantando em wish you were here (particularmente, prefiro inclusive as versões mais novas quando ele não faz aquela voz fina de pivete, como na original do album que leva o nome da canção).
É isso, sem mais palavras. Sem fôlego mental.
Estarei de volta a programação (mental) normal em alguns dias, quando o tico e o teco pararem de cantar ... [:)]
A propósito, ele não cantou esta, mas é nesta que penso quando lembro do porco voador (nada a ver diretamente, eu sei) [:)]
As 21 horas subia ao palco Roger Waters, ex-líder do grupo Pink Floyd, no estádio do Morumbi, em São Paulo, para um show que superou todas as minhas (já otimistas) expectativas.
A qualidade impecável da produção, os efeitos especiais, o telão mais fantástico que eu já vi (cuja iluminação e coloração pareciam tão naturais que acreditei estar vendo uma garrafa gigante no palco, e para minha surpresa, era uma imagem...), foram apenas acessórios para uma música perfeitamente executada.
Ainda estou em estado de êxtase, então não vou nem falar do porco.
Só sei que foi tudo fantástico, valeu cada centavo, e que espero ainda poder repetir a dose algum dia.
Eu mencionei acima: "ainda que de forma incompleta", pois o sonho mesmo era ver a formação completa da banda, com o velho gilmour fazendo os solos em comfortably numb e cantando em wish you were here (particularmente, prefiro inclusive as versões mais novas quando ele não faz aquela voz fina de pivete, como na original do album que leva o nome da canção).
É isso, sem mais palavras. Sem fôlego mental.
Estarei de volta a programação (mental) normal em alguns dias, quando o tico e o teco pararem de cantar ... [:)]
A propósito, ele não cantou esta, mas é nesta que penso quando lembro do porco voador (nada a ver diretamente, eu sei) [:)]
Pigs on the Wing (Part Two) (Waters) 1:27
You know that I care what happens to you,
And I know that you care for me.
So I don't feel alone,
Or the weight of the stone,
Now that I've found somewhere safe
To bury my bone.
And any fool knows a dog needs a home,
A shelter from pigs on the wing.
You know that I care what happens to you,
And I know that you care for me.
So I don't feel alone,
Or the weight of the stone,
Now that I've found somewhere safe
To bury my bone.
And any fool knows a dog needs a home,
A shelter from pigs on the wing.
terça-feira, março 20, 2007
Passatempos
E os homens se vão a contemplar os topos das montanhas,
as vastas ondas do mar,
as amplas correntes dos rios,
a imensidão do oceano,
o curso dos astros,
e não pensam em si mesmos...
-- Santo Agostinho, Confissões, Ed. Vozes.
as vastas ondas do mar,
as amplas correntes dos rios,
a imensidão do oceano,
o curso dos astros,
e não pensam em si mesmos...
-- Santo Agostinho, Confissões, Ed. Vozes.
segunda-feira, março 12, 2007
Think of Me
Think of me, think of me fondly When we've said goodbye; Remember me, once in a while Please promise me you'll try! When you find that once again you long To take your heart back and be free, If you ever find a moment Spare a thought for me We never said our love was evergreen Or as unchanging as the sea But if you can still remember Stop and think of me Think of all the things We've shared and seen Don't think about the way Things might have been! Think of me, think of me waking Silent and resigned; Imagine me trying too hard To put you from my mind Recall those days, Look back on all those times Think of the things we'll never do! There will never be a day When I won't think of you! Flowers fade, the fruits of summer fade They have their season so do we; But please promise me that sometimes You will think of me! | Pense em mim, pense em mim carinhosamente Quando dissemos Adeus; Lembre de mim, de vez em quando Prometa-me que tentará! Quando perceber que mais uma vez anseia Por retomar seu coração e ser livre, Se você puder encontrar um momento, Reserve um pensamento para mim. Jamais dissemos que nosso amor seria sempre juvenil Ou constante como o mar, Mas se você ainda se lembra, Pare e pense em mim! Pense em tudo Que compartilhamos e vimos Não pense sobre o modo Como as coisas poderiam ter sido! Pense em mim, pense em mim acordando Em silêncio e conformado; Imagine-me tentando demais Tirar-te da minha mente... Rememore aqueles dias, Olhe para trás em todos aqueles instantes Pense nas coisas que jamais faremos! Jamais haverá um dia Em que eu não pense em você! As flores murcham, os frutos do verão se caem Eles tem sua estação, e nós também; Mas por favor prometa que, as vezes, Você pensará em mim! |
-- from "The Phantom of the Opera"
sexta-feira, março 02, 2007
The Point of No Return - 2
You have come here in pursuit of your deepest urge, in pursuit of that wish, which till now has been silent, silent . . . I have brought you, that our passions may fuse and merge - in your mind you've already succumbed to me dropped all defences completely succumbed to me - now you are here with me: no second thoughts, you've decided, decided . . . Past the point of no return - no backward glances: the games we've played till now are at an end . . . Past all thought of "if" or "when" - no use resisting: abandon thought, and let the dream descend . . . What raging fire shall flood the soul? What rich desire unlocks its door? What sweet seduction lies before us . . .? Past the point of no return, the final threshold - what warm, unspoken secrets will we learn? Beyond the point of no return . . . AMINTA (CHRISTINE) You have brought me to that moment where words run dry, to that moment where speech disappears into silence, silence . . . | I have come here, hardly knowing the reason why . . . In my mind, I've already imagined our bodies entwining defenceless and silent - and now I am here with you: no second thoughts, I've decided, decided . . . Past the point of no return - no going back now: our passion-play has now, at last, begun . . . Past all thought of right or wrong - one final question: how long should we two wait, before we're one . . .? When will the blood begin to race the sleeping bud burst into bloom? When will the flames, at last, consume us . . .? BOTH Past the point of no return the final threshold - the bridge is crossed, so stand and watch it burn . . . We've passed the point of no return . . . |
(From the Phantom of the Opera)
domingo, fevereiro 25, 2007
Assinar:
Postagens (Atom)