terça-feira, fevereiro 22, 2005

Quando eu voltar?

Estou aqui em São Paulo, e apesar de cansado (foi um dia produtivo, porém exaustivo), resolvi escrever um pouquinho. É o vício...

Não sei exato sobre o que falar. Eu ando feliz por tudo andar mais ou menos encaminhado na minha vida. Mas ao mesmo, eu começo a pensar que tem tanta coisa por fazer...

Lá no fundo, e talvez nem tanto assim, eu sinto como se estivesse muito distante ainda de ser quem eu gostaria. Quando olho o que já passou, eu me alegro por que de alguma forma eu consegui atingir alguns objetivos importantes. Alguns deles são públicos e notórios, vocês já devem ter lido aqui. Outros são mais particulares, e dizem respeito desde a pequenos sonhos e bobagens até a coisas mais sérias, como iniciar na tarefa de definir e encontrar os objetivos de minha vida.

Eu sei o quanto é complicado não ter um objetivo. E me perdoem a linguagem, mas no fundo é um saco.
Ter um objetivo, ou melhor ainda, vários, na verdade simplifica as coisas, a medida em que se encontra as forças para deixar de ter aquele medo antecipado de se decepcionar por não conseguir atingir.

Uma coisa que eu percebi é que não temos controle sobre o tempo e sobre a vida. Esse negócio de "quero atingir objetivo X, mas ..." é também um saco. O problema está neste "mas". Por que quando queremos que seja do nosso jeito, na nossa hora, aí sim a decepção é quase garantida.

Ora, se a gente quer, se é realmente importante, vamos a luta. Sempre mantendo a cabeça aberta, reavaliando sempre se o que queremos vale a pena, se ainda combinada com nossos ideais, se não estamos sendo pretenciosos ou tímidos demais...

A verdade é que quase todos os objetivos são possíveis, exceto quando os imaginamos com uma determinada feição, por que aí eles se tornam particulares demais. Vou tentar exemplificar melhor.

Se um dos seus objetivos é ter um fusca transparente com motor de ford mustang, você tem um problemão. Se o seu objetivo é ter um fusca, e os detalhes não importam tanto, você tem uma alta chance de realizar.

E não estou implicando em sonhar baixo. Mas particularizar demais as coisas torna mais difícil conseguí-las.

As vezes faço isso, espero que as coisas sejam assim ou assado, e deixo de identificar oportunidades de fazê-las acontecer ainda hoje.

Seja como for, semana que vêm começa uma etapa nova na minha vida, e estou ansioso, confesso. Tem o começo das aulas, mas também vou trocar de turma nos cursos que eu fazia a noite, terei que passar para a tarde ou fim de semana. Pretendo aceitar também outras responsabilidades que confesso tenho medo de não estar preparado, embora eu saiba que através destas talvez possa encontrar finalmente uma forma de libertar-me de algumas sérias limitações que identifico em mim. Um dia escreverei sobre isto em detalhes, ainda não me vejo em condições de fazê-lo...

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