Os falantes da língua inglesa tem uma palavra chamada "glimpse", que significa, principalmente, ter uma visão rápida e/ou fragmentária sobre alguma coisa. Como quando passamos rapidamente os olhos por alguma coisa e temos aquele estalo, aquela impressão de termos visto algo que nos é familiar ou que nos chama a atenção.
Acho que estou vivendo um "glimpse". Tendo a oportunidade de ver como minha vida pode vir a se tornar, ainda que esteja longe disto ainda.
Já noutras vezes acho que o "glimpse" passou e que estou na antiga realidade. Outras vezes ainda vejo claramente que não estou numa coisa nem em outra, mas numa fase nova da vida que se inicia e que tem tudo para dar certo, embora dificuldades com as quais nunca sonhei em lidar se mostrem vivas a cada dia.
O perfeccionista somado ao personalista, que quer que as coisas saiam sempre perfeitas e da forma como ele quer, pois do contrário, nem importa que acontecam, parece estar no passado.
As coisas não podem ser assim. Talvez nem devam. E saber disto, fazer o melhor possivel dentro das condições possíveis, é duro, porém necessário. Não há outra forma.
A realidade e os sonhos interagem mutuamente, uma influenciando na outra. Não podemos deixar uma delas vencer em detrimento da desistência da outra. Se a realidade vence, o sonho morre e morremos com ele. Se o sonhar vence, nunca se torna realidade possível, apenas imaginária, e daí até a desilusão, o passo é pequeno.
Tenho feito zilhões de perguntas para a minha consciência, quanto a como devo proceder com relação a tanta coisa. A resposta tem sido uma só. O segredo do universo tem três letras. Mas não vou contar aqui. Antes preciso provar que a resposta faz sentido.
E, um dia, talvez , eu conte :-)
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