segunda-feira, setembro 27, 2004

A corda

Volto a recorrer ao exemplo da historiografia budista, que narra o comparativo entre instrumento de corda que soa com perfeição quando devidamente apertada, mas que rompe quando está muito apertada, e sequer soa, quando frouxa.

Tenho nos últimos tempos esticado a corda, testado meus limites. Não tenho conseguido fazê-la arrebentar, mas vejo que estou passando do ideal em alguns casos. Falta o contraponto, falta a paciência, tenho sido muito apressado, e não tenho prestado atenção noutras cousas.

Assim sendo, novamente, pedirei licença para recompor as idéias. Desta vez me imporei um tempo de três dias, a contar de amanhã. Assim, devo voltar a postar na sexta-feira.

Poderei quebrar este regime para comunicações de ordem extraordinária. Na verdade, como sempre, me reservo o direito de desrespeitar minhas próprias leis a hora que quiser. Mas a princípio é isto.

Fiquem bem, e se quiserem entrar em contato comigo, usem os outros meios. Se nao tiver outro, deixa um comentário mesmo. P/ alguma coisa tinha que servir este treco de comentários, ninguém usa :P

É isto. Novamente desculpem. O que estou fazendo de viver de extremos é de deixar qualquer um louco, especialmente os que estão a minha volta, mas só leva mais uns meses, prometo. Este é o ano de refazimento, depois de quase meia década em hibernação. :-)

As vezes, um certo mal é ncessário, assim como os dejetos fétidos transformam-se no adubo que, cumprindo sua função, permite que mais tarde surjam as mais diversas, perfumadas e úteis plantas.

Se ficar difícil entender, parecer absurdo, e quiserem culpar alguém, reclamem com Sócrates (não o jogador de futebol, o outro). Só estou seguindo o conselho dele.

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