Três saltos antecedem o arremesso do corpo por sobre a barra. Assumindo que adquira altura suficiente, e que a técnica permita deslizar por cima da barra sem derrubá-la, é medalha olímpica na certa.
E falando assim parece fácil.
O primeiro salto se foi, estou paralisado no tempo prestes a dar o segundo. O terceiro será o mais difícil, o da impulsão final. Não pretendo a medalha de ouro. Bronze será suficiente. Na verdade, vejo prazer em tentar. E se ultrapassar o obstáculo, estarei imensamente feliz.
O pior que poderia acontecer seria me quebrar todo. Aí teria o trabalho de recuperação e preparar para tentar novamente.
Certamente que posso sofrer sequelas, mas a gama de sequelas a que estou exposto parece ser bem menor do que já foi no passado.
Antes uma picada de abelha me imobilizava, eu posso estar enganado, mas me parece que hoje o equivalente a isto seria um boeing 747.
Tenho medo desta euforia. Na verdade, devo confessar, não tenho não.
Me desejem sorte.
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