Não prometo nada.
Não prometo ser perfeito ou imperfeito, não prometo ser eu mesmo, não prometo sequer não fazer promessas que não posso cumprir.
Não prometo viver um dia de cada vez, por que isto é inevitável. Ainda que eu esqueça, por vezes.
Não prometo respeitar as vossas opiniões, por que as vezes não respeito a minha própria.
Não prometo ir além, mas também não prometo ficar no senso comum.
Não prometo ser previsível ou imprevisivel. Não prometo ser maleável, nem inacessível.
Não prometo te escutar, não prometo falar.
Não prometo amar, nem aceitar amor. Não prometo viver de bom ou mal humor.
Não prometo nada.
Me comprometo, apenas, a fazer o melhor que posso. As vezes isto será suficiente, as vezes ficará muito aquém do necessário, mas, quem quiser, lá de vez em quando, ter surpresas, de deixar o queixo cair, também não terá do que reclamar.
Ainda embora eu não prometa nem isto, e não prometa nada.
(Inspirado talvez pelas campanhas políticas)
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